Caros amigos,
Adiante, darei ciência das decisões adotadas na Assembleia Geral Ordinária realizada na Bahia no final de outubro.
Antes, porém, cabe aqui relatar, em síntese apertada, as origens das receitas da Federação.
Desde o princípio, o Bridge clube do Rio resolveu pagar à Federação através de um generoso e singelo critério: em princípio, todos os sócios do clube, sem qualquer ônus, também seriam
associados da Federação. Assim, sem pedir reembolso, o clube do Rio quitava anualmente as despesas devidas à Federação, mediante quantias que oscilavam entre R$ 10 mil a 15 mil reais. O Country
adotou o mesmo exemplo, também Minas (leia-se Damião), Bahia (leia-se Rafael e Aloi) e Brasília (apesar de não haver clube na capital - Jeovani fazia as honras da casa). Todos os clubes aqui
mencionados pagavam R$ 3.000,00 anuais e, igualmente, não cobravam dos seus sócios.
Os clubes de São Paulo adotaram um caminho distinto: a não ser o Monte Líbano, que pagava mil reais anuais, os outros, Harmonia e Bridge Clube de São Paulo, apresentavam uma relação de jogadores
que desejavam ser filiados à Federação e cobravam dos mesmos uma importância ajustada na Assembleia da FBB que girava em torno de R$ 80,00. Como referida lista era composta por não mais de
trinta, trinta e cinco jogadores, o montante do dinheiro que vinha de São Paulo era inferior àquele desembolsado, por exemplo, por Brasília (com quatro jogadores).
É certo que muitas vezes se tentou corrigir esta anomalia na prestação das receitas, mediante a sua simples uniformização, mas o assunto não era encarado com a devida seriedade porque havia
então no Brasil, na cidade de São Paulo, um homem chamado Ernesto. O nosso querido amigo pintava e bordava com a desburocratização, para loucura do Fernando Cysneiros. Na sua magnífica desordem,
pagava despesas que a Federação não tinha condições de assumir, não apresentava recibos, às vezes era ressarcido, às vezes não. Em suma, ligava um “deixa comigo” e cobria os furos que a
Federação acumulava pelo caminho. Não mais. Ernesto nos deixou órfãos de muitas maneiras.
Talvez por tudo isso, tenha o Pedrinho Mandelot, na reunião da AGO, manifestado legítima surpresa com a provocação de que São Paulo não pagara naquele ano, e quiçá no ano passado, um centavo à
Federação.
Evidentemente, reagiu com a desenvoltura que lhe é peculiar, recebeu imediato pedido de desculpas e, mais calmo, fez questão de registrar que São Paulo certamente liquidaria a pendência, desde
que fossem exibidas as despesas havidas pela Federação até aquela data, com a máxima transparência. Nada mais justo nesse nosso tempo de escuridão.
Segue a prestação de contas do ano em curso:
Receitas:
Total: R$ 32.200,00
Despesas:
Total: R$ 58.069,70
Saldo Negativo: R$ 25.869,70
Esse saldo será reduzido mediante o aporte de R$ 8.000,00 de São Paulo (Harmonia – R$ 3.000,00 e Bridge Clube – R$ 5.000,00) e de R$ 3.000,00 do Country Clube do Rio, passando a somar apenas
R$ 14.869,70.
Mas eis que surge uma auspiciosa notícia: O Campeonato Brasileiro teve um lucro de R$ 9.580,00. Realmente, é uma boa e inesperada surpresa; o torneio havia muitos anos só dava prejuízo à
Federação, mesmo quando contávamos com o valioso patrocínio de empresas (a Thyssen por exemplo - resultante do esforço do Rafael). Sem dúvida, a Juliana deve ter dado nó em pingo d’água para
obter esse resultado. Valeu, Juju. Mas não é só. Rafael sustenta que esse lucro ainda deverá ser bem maior, por volta de trinta a quarenta mil reais. Deus te ouça. Dá até para começar a pensar
na abertura de uma conta na Suíça (aos meus cuidados).
Bem, voltando aos números: o saldo negativo caiu para R$ R$ 5.289,70. Esse valor dá pra segurar.
Devo ainda deixar aqui registrado que a Bahia e Brasília detinham um crédito de R$ 2.500,00 cada uma com a Federação datado de 2013. Esse dinheiro foi gasto no decurso de 2014 com despesas
alhures e, por isso, não foi relacionado nesta planilha, mas também explica por que, neste ano, a Federação nada cobrou dos dois Estados (aliás, Brasília não tem nenhuma obrigação de pagar
nada, mas Jeovani sempre se prontificou em ajudar a Federação).
Até o final de 2015, a Federação só deve atender a dois compromissos: R$ 1.260,00 de Marina e R$ 3.800,00 dos honorários restantes devidos a Paulinho (vou ver se consigo dar uma volta neste último pagamento ou, ao menos, postergá-lo).
Eis aí, amigos o que me cabia informar.
As resoluções da AGO:
Leia-se, a seguir, o calendário para 2016:
O ano de 2017 ainda não está fechado, mas breve traremos notícias.
Obrigado, Assis.