Depois de uma longa e massacrante viagem de 34 horas, chegamos a Bali no sábado para jogar o Campeonato Mundial. Mesmo quem não tomou este voo, (alguns integrantes das equipes brasileiras pararam em Barcelona por dois dias)
se programou para chegar com três dias de antecedência, tentando assim anular os efeitos do fuso horário antes do começo do jogo. Tomar sol, cair na piscina, fazer uma massagem e não dormir até à noite (chegamos bem cedo,
tínhamos que fazer hora, portanto) eram as recomendações para este primeiro dia.
Os brasileiros se dividiram entre o hotel Meliá, um resort à beira da praia, e o simpático hotel Nusa Dua. Gentilmente o Nusa Dua nos ofereceu um pequeno coquetel de recepção à beira da piscina. Não há nada como a
simpatia, a educação e o carinho dos balineses.
No terceiro dia, fomos à cerimônia de abertura no centro de convenções onde aconteceria o jogo. Houve a apresentação das equipes por país, discursos de boas-vindas e pequenos shows com artistas balineses. Encerrada a
cerimônia, fomos jantar num dos imensos salões, e jogadores de diversos países voltaram a se reencontrar, um ritual que acontece todo ano.
No dia seguinte, pessoas de todas as partes do mundo circulam pelo novíssimo centro de convenções, e às onze da manhã começou o jogo. Tudo super bem organizado, fácil de achar, dos resultados ao lugar da sentada. Chegamos
ao quarto dia de uma experiência comum a todos: bons e maus resultados, batalhas travadas nas mesas, alegrias e decepções. E o jogo está só na metade. Independente do resultado, este Mundial vai ser inesquecível. Não só
pela organização exemplar, mas principalmente porque este é um dos lugares mais lindos do mundo e o povo é simplesmente fantástico. E inesquecível principalmente por vivermos mais uma vez esta experiência incrível que é
estar jogando um campeonato de altíssimo nível.
