-------- -------- -------- -------- | ||
-------- -------- -------- -------- | -------- -------- -------- -------- | |
A AJ10876 K53 K42 |
Norte | Este | Sul | Oeste |
Hoje, a Federação irá discorrer sobre uma bolsa jogada no sul-americano de 1989, por mais um Pelé do Bridge brasileiro, o nosso iluminado Pedro Castello Branco, contra dois adversários ferozes e talentosos ( Cabanne e Lucena). Não importa, seu parceiro era outro gigante: Robertinho Figueira de Mello, ambos campeões mundiais. Inicialmente, vejam a mão do Pedro, em Sul.
Q752 KQ9 A8643 Q | ||
A AJ10876 K53 K42 |
O Carteio:
Na segunda vaza, Pedro cortou no morto e puxou espadas, fez o Ás e jogou trunfo para a Dama do morto, novamente, voltou para a mão em espadas e cortou. Jogou copas para o K e puxou espadas pela terceira vez na esperança de o K cair terceiro. Em vão. Este serviu e Oeste negou a terceira espadas. Parece que irá perder mais um ouros e também o contrato. Mas Pedro teve a visão e a habilidade para buscar a décima segunda vaza. Ora, pensou, o adversário terá que guardar o K de espadas e mais três ouros para derrubar o contrato. Assim, bateu todos os trunfos, ficando apenas com o K de ouros terceiro na mão. No último trunfo ( o seu seis de copas), baldou um pequenos ouros do morto e deixou Lucena sem escapatória, irremediavelmente squeezado, eis que as suas quatro cartas restantes eram o K de espadas seco e três ouros de D. Que bonito desfecho.
A história do sul-americano desse ano de 1989 não termina aqui. O Brasil sagrou-se campeão do torneio e ganhou a vaga para disputar o mundial em Perth, na Austrália. O resto vocês sabem: o Brasil venceu o mundial com a equipe formada por: Pedro Castello Branco, Roberto Figueira de Mello, Gabriel Chagas, Marcelo Castello Branco, Ricardo Janz e Carlos Camacho.